segunda-feira, 18 de maio de 2009

MPF-SP pede indenização à Ambev por comercial da Brahma com Ronaldo

Publicado em: 15/05/2009 16:10
Redação Portal IMPRENSA

O comercial da cerveja Brahma que tem como personagem principal o jogador Ronaldo, do Corinthians, continua a gerar polêmica junto a órgãos do Poder Público e da publicidade. Depois de o Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) resolveu analisar a propaganda, em razão de denúncia da Schincariol, é a vez do Ministério Público Federal em São José dos Campos, no interior de São Paulo (SP), ajuizou uma ação civil pública contra a Ambev e a África Publicidade pela veiculação da propaganda.

Na ação, o MPF-SP pede uma indenização tanto à Ambev, quanto à agência, alegando que a propaganda fere o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, além de desrespeitar o princípio da responsabilidade social e incentivar as pessoas, sobretudo os jovens, a consumirem bebidas alcoólicas. De acordo com o MPF, o valor a ser pago pelas empresas deve ser proporcional ao montante envolvido na campanha.

No site as Ambev, os criadores da campanha afirmam que o comercial teve o intuito de "apresentar o craque como um exemplo brasileiro, um batalhador, que cai, se levanta e segue em frente com otimismo, assim como todo brasileiro".

O Conar afirma que a publicidade de cerveja tem que apenas realçar o nome e as características da bebida, mas não induzir seu consumo. Fernando Lacerda Dias, procurador da República em São José dos Campos, a propaganda "Ronaldo" não está preocupada em difundir a marca, muito menos as suas características. De acordo com ele, o objetivo do comercial é estabelecer uma associação entre a trajetória de sucesso do jogador e o consumo da cerveja.

"Não há nenhuma dúvida de que o comercial, através de sua mensagem, induz o consumidor a pensar, de forma consciente e inconsciente, que aquele produto está de alguma forma associado a um maior êxito profissional e induz no consumidor o pensamento de que aquele que é batalhador deve beber a cerveja anunciada", disse.

Para ele, o comercial descumpre as regras do Conar já que, no final, Ronaldo aparece com um copo de cerveja na mão e o oferece ao telespectador. "Oferecer um copo de cerveja diretamente ao consumidor que assiste ao comercial é, obviamente, sugerir a ingestão do produto o que, no caso, é muito mais grave, pois quem sugere é simplesmente o jogador Ronaldo, cuja imagem à população é altamente positiva", afirma na ação.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Jornais de SP criticam deputado que classificou trabalho de jornalistas como "pouca vergonha"

Publicado em: 08/05/2009 08:10

Por Thiago Rosa/Redação Portal IMPRENSA

Os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo decidiram se manifestar em relação ao episódio envolvendo o deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) que, recentemente, classificou o trabalho dos jornalistas de "pouca vergonha". Por meio de editoriais publicados nesta sexta-feira (8), os veículos paulistanos criticaram a posição do político e relator do processo de cassação por quebra de decoro contra o deputado mineiro Edmar Moreira. Para O Estado de S.Paulo, a citação do relator do processo externa a posição da maioria dos parlamentares em exercício.

"O deputado Sérgio Moraes, do PTB gaúcho, decerto externou o que devem pensar muitos, se não a maioria de seus pares- a julgar pela infinidade de exemplos de seu comportamento execrável-, quando disse estar se lixando para a opinião pública", disse o editorial de O Estado de S.Paulo.

O jornal da família Mesquita expôs as denúncias que conduziram o deputado Edmar Moreira ao processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara. Manutenção de um castelo sem declaração no fisco, avaliado em R$ 25 milhões, desvio de verba pública e uso indevido de licitações são exemplos citados pelo veículo. Porém, segundo O Estado, as possíveis irregularidades do político mineiro teriam ficado em "segundo plano", por conta das afirmações do relator do caso.

Na mesma linha, a Folha contrapõe que enquanto Edmar, intitulado o "homem do castelo", é alvo de cassação, Sérgio Moraes "refaz seus passos, com desdém e imprudência comparáveis".
Ao final, a Folha ainda ressalta que, ao dizer que estar se "lixando" para a opinião pública, Moraes teria externado o que senadores e deputados também o fazem. "Quando já não parecia possível aumentar a aposta, eis que um membro do Conselho de Ética consegue fazê-lo, declarando a mais pura verdade", conclui o editorial do veículo.

Na última quarta-feira (6), em audiência realizada na Câmara, o deputado Sergio Moraes classificou o trabalho da imprensa como "pouca vergonha". Segundo o político, os jornais nunca participam de forma efetiva do processo político no país e "se intitulam donos da moral e da ética".



Leiam matéria abaixo...

Senhorita V

Deputado diz que trabalho de jornalistas é uma "pouca vergonha"

Publicado em: 06/05/2009 16:22

Redação Portal IMPRENSA

Relator do caso do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) - que tem um castelo avaliado entre 20 e 25 milhões de reais - o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) criticou a imprensa nesta quarta-feira (06). Para ela, o trabalho dos jornalistas neste caso foi uma "pouca vergonha".

Ao afirmar que os deputados são eleitos por voto direto, ao contrário dos jornalistas, Moraes declarou que "pouca vergonha são as falsas afirmações da imprensa que vem se estendendo todos os dias. (Os jornalistas) nunca concorreram a absolutamente nada e se intitulam donos da moral e da ética".

Segundo o Portal Terra, o deputado pretende encerrar o caso, mas antes quer ouvir os ex-primeiros-secretários da Câmara Osmar Serraglio (PMDB-PR) e Inocêncio Oliveira (PTB-PE), para que eles assumam que não existiam normas proibindo a prática de Moreira contratar suas próprias empresas usando verba pública.

"Não vou assumir isso sozinho", disse."Vocês (imprensa) batem, batem, mas a gente se reelege. (...) Parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem."

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Matérias sobre conflito do MST no PA são contestadas por jornalista

Publicado em: 27/04/2009 13:12
Redação Portal IMPRENSA

Circula na internet uma nota, de autoria do jornalista Max Costa, secretário geral do PSOL/Belém, em que o profissional menciona que as matérias veiculadas pela Rede Globo e demais emissoras sobre a invasão do MST em Eldorado dos Carajás (PA) teriam repassado informações falsas.

Segundo Costa, a informação de que jornalistas teriam sido usados como escudos humanos e mantidos em cárcere privado seriam falsas. Além disso, o jornalista questiona o fato de vários veículos - dentre eles a Rede Globo - omitirem em suas matérias que a propriedade em questão faz parte dos bens do banqueiro Daniel Dantas.

As afirmações de Max Costa são baseadas em depoimento que o repórter Victor Haor, da TV Liberal, afiliada da Rede Globo no estado, teria prestado na Delegacia de Polícia do Interior do Estado do Pará. Na ocasião, Haor teria negado que ele e os coelgas jornalistas que estavam no local tivessem sido usados como escudo-humano. O repórter teria negado, ainda, que tivesse sido mantido em cárcere privado na fazenda.

À reportagem do Portal IMPRENSA, a TV Liberal nega as informações divulgadas por Max Costa. Segundo a emissora, Victor Haor não teria sequer prestado depoimento na delegacia apontada por Costa.

Abaixo, leia a íntegra da carta assinada por Max Costa:

"Cai à farsa da Globo sobre o conflito com o MST

Desde o início, a história estava mal contada. Um novo conflito agrário no interior do Pará, em que profissionais do jornalismo teriam sido usados como escudo humano pelo MST e mantidos em cárcere privado pelo movimento, em uma propriedade rural, cujo dono dificilmente tinha seu nome revelado. Quem conhecia e acompanhava um pouco da história desse conflito sabia que isso se tratava de uma farsa. A população, por sua vez, apesar de aceitar a criminalização do MST pela mídia e criticar a ação do movimento, via que a história estava mal contada.

As perguntas principais eram: Como o cinegrafista, utilizado como escudo humano - considero aqui a expressão em seu real sentido e significados -, teria conseguido filmar todas as imagens? Como aconteceu essa troca de tiros, se as imagens mostravam apenas os "capangas" de Daniel Dantas atirando? Como as equipes de reportagem tiveram acesso à fazenda se a via principal estava bloqueada pelo MST? Por que o nome de Daniel Dantas dificilmente era citado como dono da fazenda e por que as matérias não faziam uma associação entre o proprietário da fazenda e suas rapinagens?

Para completar, o que não explicavam e escondiam da população: as equipes de reportagem foram para a fazenda a convite dos proprietários e com alguns custos bancados - inclusive tendo sido transportados em uma aeronave de Daniel Dantas - como se fossem fazer aquelas típicas matérias recomendadas, tão comum em revistas de turismo, decoração, moda e Cia (isso sem falar na Veja e congêneres).

Além disso, por que a mídia considerava cárcere privado, o bloqueio de uma via? E por que o bloqueio dessa via não foi impedimento para a entrada dos jornalistas e agora teria passado a ser para a saída dos mesmos? Quer dizer então que, quando bloqueamos uma via em protesto, estamos colocando em cárcere privado, os milhares de transeuntes que teriam que passar pela mesma e que ficam horas nos engarrafamentos que causamos com nossos legítimos protestos?
Pois bem, as dúvidas eram muitas. Não apenas para quem tem contato com a militância social, mas para a população em geral, que embora alguns concordassem nas críticas da mídia ao MST, viam que a história estava mal contada. Agora, porém, essa história mal contada começa a ruir e a farsa começa a aparecer.

Na tarde de ontem, o repórter da TV Liberal, afiliada da TV Globo, Victor Haor, depôs ao delegado de Polícia de Interior do Estado do Pará. Em seu depoimento, negou que os profissionais do jornalismo tenham sido usados como escudo humano pelos sem-terra, bem como desmentiu a versão - propagada pela Liberal, Globo e Cia. - de que teriam ficado em cárcere privado.

Está de parabéns o repórter - um trabalhador que foi obrigado a cumprir uma pauta recomendada, mas que não aceitou mais compactuar com essa farsa. Talvez tenha lhe voltado a mente o horror presenciado pela repórter Marisa Romão, que em 1996 foi testemunha ocular do Massacre de Eldorado dos Carajás e não aceitou participar da farsa montada pelos latifundiários e por Almir Gabriel, vivendo desde então sob ameaças de morte.

A consciência deve ter pesado, ou o peso de um falso testemunho deva ter influenciado. O certo é que Haor não aceitou participar até o fim de uma pauta encomendada, tal quais os milhares de crimes que são encomendados no interior do Pará. Uma pauta que mostra a pistolagem eletrônica praticada por alguns veículos de comunicação e que temos o dever de denunciar.
Max Costa
Sec. Geral do PSOL/Belém"
Prefiro nem comentar o caso. Apenas vou deixar uma frase que ouvi num filme (se não me engano "O informante")assistido durante uma aula no início da faculdade: "Não acredite em nada do que você escuta e apenas na metade do que você vê".
Senhorita V

domingo, 12 de abril de 2009

Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
(Arnaldo Jabor)
O amor não tem significado! Por mais que tentem explicá-lo, não conseguem....
Fazer o que neh?
Quando gostamos de alguém, todos as outras pessoas desaparecem e uma só tem importância, mesmo com todos os defeitos e qualidades...não queremos ficar um só minuto longe de quem amamos, acho que isso é Amor!
Senhorita V

quinta-feira, 26 de março de 2009

PACIÊNCIA

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'... E o bem comportado executivo?
O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar... Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'. Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar? Será que você conseguiu ler até aqui? Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
(Arnaldo Jabor)

terça-feira, 3 de março de 2009


"O ÚNICO LIMITE PARA O CRESCIMENTO E O PROGRESSO DO HOMEM É O LIMITE QUE ELE MESMO SE IMPÕE ATRAVÉS DO SEU PRÓPRIO PENSAMENTO"

Senhorita V

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Frase do dia


"Você não precisa queimar livros para destruir uma cultura. Basta fazer com que as pessoas parem de lê-los"

(Mahatma Gandhi)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A vida é um grande jogo

Ontem comecei a ler um livro para me dar mais ânimo na minha profissão, agora que sou uma foca (termo usado nas redações para definir os jovens jornalistas ou jornalistas recém formados). O nome do livro é "Jornalista: profissão mulher", logo no texto de apresentação uma frase me chamou muito a atenção:
"A vida pode ser comparada a um grande jogo com dois tipos de pessoas: há as que vão para o campo e suam a camisa em busca da vitória e as que sentam na arquibancada, simplesmente para assistir"
Lendo esta frase, fiquei pensando em qual dois dois tipos de pessoas quero ser, não só na minha vida profissional como também na pessoal. Cheguei as seguintes conclusões:
  • Não vim para o mundo apenas para assistir o jogo que está na minha frente, o jogo da vida que a cada dia, a cada minuto, se transforma. Um jogo que pode ser um belo espetáculo para quem assisti, mas um trabalho duro e suado para quem está em campo.
  • Não decidi ser jornalista e não lutei tanto para me formar...e agora ficar esperado os dias passar.
  • Como me disse um amigo (um biólogo recém formado tb)essa manhã:"não posso voltar e começar tudo de novo, então só me resta construir e mudar o meu final" (acho que foi mais um menos isso,rsrs...
  • Por fim, a vida além de ser um jogo, no qual o resultado só se conhece após os 45 minutos do segundo tempo, quando não há prorrogação, e quando se ouve o apito final do juiz, é também um história que podemos escrever a cada minuto com a ajuda de Deus, nosso Senhor e Pai, e que o ponto final será dado apenas por Ele, assim com o juiz no final do jogo.
Então, vamos para o jogo, suar a camisa e buscar a vitória!!!

Senhorita V

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Esperança

Era noite, mas não havia lua e nem estrelas,
o céu estava escuro, então a esperança também se foi...
No dia seguinte, a esperança parecia voltar com o sol que batia na janela do quarto escuro.
O sol veio iluminar aquele lugar sombrio, com cheio de mofo, de solidão...
Mas a esperança com medo do lugar decidiu ir embora outra vez...
E agora quando ela voltará!!!
Senhorita V

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Cidadão

Composição: (Lúcio Barbosa)

Tá vendo aquele edifício, moço?Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição, era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje, depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
Que me diz desconfiado:
Cê tá ai admirado, ou tá querendo roubar?
Meu domingo está perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer

Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Veio pra mim toda contente:
Pai, vou me matricular
Mas me diz um cidadão:
Criança de pé no chão aqui não pode estudar
Essa dor doeu mais forte
Nem sei porque deixei o norte
Então me pus a dizer
Lá a seca castigava
mas o pouco que eu plantava
tinha direito a colher

Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Mas ali valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
Rapaz, deixe de tolicenão se deixe amedrontar
fui eu quem criou a terra
enchi os rios e fiz as serras
não deixei nada faltar
hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar

Essa é uma música interpretada pela dupla Edson e Hudson. Ela conta um pouco da trajetória dos nordestinos que construíram grandes edifícios e enormes cidades como São Paulo, e muitos hoje ainda batalham para colocar comida na mesa para seus filhos, trabalham nas construções civis das grandes metrópoles, ganham pouco e nao são reconhecidos pela população das "cidades", como o povo herói que construiu e ainda constrói esses lugares onde moramos. Sem esse povo herói não teríamos os arranha-céus, as estradas, pois quem aceitaria trabalhar debaixo de sol e chuva para cavar buracos, colar tijolos, ficar pendurados em andames para pagar tão pouco e ao final de tudo isso não receber um mero reconhecimento. Valeu povo nordestino pela força e dedicação. Tenho mais que orgulho de correr nas minhas veias o sangue nordestino!!!!Sangue de um povo que luta não só na seca, mas também na terra da garroa, durante os 365 anos, a cada 24 horas...

Senhorita V

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Estou de volta!!!

Depois de um bom tempo longe daqui, decidi voltar,rsrs....
Agora vou tentar escrever mais, me expressão mais.
E tentar manter o mais atualizado possivel esse blog.
Galera, Senhorita V está de volta e agora pronta para 2009, venha o que vier!!!

Bjos...


Senhorita V