"A preocupação é como a cadeira de balanço: mantém você ocupado, porém, não o leva a lugar algum".
Conta-se que um doente de um hospital psiquiátrico permanecia com o ouvido encostado na parede.
A enfermeira, um dia, perguntou-lhe: que você está fazendo aí?
Silêncio! Cochichou o doente, acenando para que a enfermeira também encostasse o ouvido na parede.
A enfermeira concordou e permaneceu ali durante uns minutos, prestando atenção:
Não estou ouvindo nada, ela disse.
Eu também não, replicou o doente com a testa franzida. É assim o dia inteiro!
As pessoas que se preocupam com cada detalhe de sua vida são como este paciente.
Umas se preocupam com o que poderia ter sido dito, outras com o que foi dito.
Algumas se preocupam com o que poderia acontecer.
Outras com o que não aconteceu, mas deveria ter acontecido.
Há ainda as que se preocupam com o futuro.
Com quem será que vou me casar? Até que idade vou viver?
Será que um dia meu marido (ou esposa) me trairá?
Outras se afligem com o que fizeram no passado e com as consequências disto.
Deus não nos criou para termos uma vida que é um fardo, ao contrário, temos a nossa cruz, porque não existe salvação sem cruz.
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