Márcia tinha uma chefe chamada Elza.
Ela era exigente, mal humorada e muito fechada.
Quando Márcia chegava pela manhã e falava "bom dia", a chefe respondia:
- Por que não chegou mais cedo?
Era uma mulher má. Implicava com tudo.
Até que um dia Márcia se cansou e decidiu se demitir e pensou:
“Vou sair, mas antes vou dizer tudo o que tenho vontade”
Exatamente naquele dia ela estava almoçando quando encontrou Sra. Cleide que disse:
- Bom dia Márcia, queria convidar você para um treinamento hoje, você aceita?
Naquele mesmo instante Márcia respondeu:
- Não posso tenho o expediente a cumprir.
- Por que não? Perguntou Cleide e completou:
Isso faz parte da empresa e pior do que está à situação não ficará!
Então Márcia resolveu ir.
Chegando ao treinamento ouviu referências a respeito do perdão. Sra. Cleide dizia:
O perdão é bom para você! Se você perdoar alguém que o ofendeu ele continua do mesmo jeito, mas você se sentirá bem. Se você perdoar o mentiroso, ele continuará mentiroso, mas você não se sentirá mal por causa das mentiras dele.
No fim do treinamento, Márcia concluiu que a sua chefe estava muito doente e precisava de sua ajuda.
No dia seguinte, tomou uma decisão e pensou:
“Não vou deixar que nada atormente meus caminhos.
E não vou abandonar o trabalho que eu gosto.
“E foi as suas atividades...
Chegou e cumprimentou todos com um "olá.”
Elza foi lhe perguntando:
- Márcia o que aconteceu que está diferente?
Márcia respondeu:
Então Elza, participei de um treinamento, e agora me sinto muito bem comigo mesma, posso te fazer um convite?
- Depende, respondeu Elza
Então Márcia disse:
- Queria convidar você para tomar chá, no final da tarde.
Naquele mesmo instante Elza espantada disse:
- Chá??? Comigo??? Você está me convidando para um chá?
- Sim estou, respondeu Márcia!
- Pois bem, irei Márcia! disse Elza.
E foram. Durante o chá, a chefe falou da sua surpresa em ter sido convidada para aquele momento.
Ela sabia que era intratável.
Também falou da sua emoção.
Nunca ninguém a convidara para um lanche, um café.
Acabou falando de sua vida pessoal, de suas dores.
O marido lhe batia, o filho vivia no mundo das drogas.
Por isso ela odiava as pessoas. Era infeliz e agredia.
Semanas depois, era a própria chefe que comparecia ao novo treinamento Sra. Cleide e sentiu sua vida cada dia mais transformada!!
Aquele que agride é o que mais precisa de suas palavras.
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